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A hora mais difícil.

A hora mais difícil. É algo em torno das seis horas da tarde. Quando o sol está se pondo e o dia dá seus últimos suspiros. Nunca pensei que seria um exercício levantar da cama todos os dias. A angústia eterna que se solidifica como um bolo na garganta, um nó no estomago. Um eterno desconforto, como se essa pele não fosse minha. É perder a paz de ser você, de se confundir na multidão e querer voltar correndo para casa. Não é triste, é desesperador. Como se a loucura fosse tomar o seu lugar a qualquer instante, é como desfalecer, mas continuar andando. Os pensamentos que povoam a mente não são aqueles costumeiros, os pensamentos de sempre. São embaralhados, como um rádio fora de sintonia. Você já não consegue entender o que pensa e respira. Respira pelo nariz e solta pela boca. Tenta desesperadamente voltar a tona, como se estivesse se afogando nesses pensamentos obsessivos sobre coisas que você não consegue entender. E quando isso passa fica aquela sensação que pode voltar

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