Ela escrevia em códigos,
Códigos, para ninguém ler...
Nem ao mesmo ela (as vezes) não entendia.
Rimava para descontrair,
Enquanto contraia o corpo em lembraças estúpidas,
Engolindo o choro,
Degustando o mundo...
Escondia-se em linhas,
Tortas de fato,
Mas linhas dela...(tudo que tinha)
E vivia uma realidade branco-virtual,
Códigos,
Linhas,
E telas brancas...
Para ninguém entender,
Se escondia em um apelido besta,
Tão revelador quanto seu sorriso sonso...
Codificando a sua alma,
Perdida entre pixels descontraidos


[O quanto dela tem de mim?]

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