- Onde vc está?
- No centro.
- Quer me ver?
- Não tenho tempo. Hoje não dá.
- TuTuTuTuTu...
E ela se afogou no ultimo pedaço de pão de mel recheado com doce de leite. O açúcar ficou grudado na língua, mas não conseguiu disfarçar o desgosto.
Aumentou o volume da música numero 9 e seguiu viagem.
Perguntou-se pela qüinquagésima vez como estava naquela situação novamente.
Era maior que ela mesma. O cu-mulo da falta de amor próprio. Piada para Deus e o mundo, não tinha outra alternativa além do chocolate.
Dependia tanto daquele sentimento em trapos, farrapos e farpas mas ao mesmo tem não queria estar ali, nem saber o número do telefone, nem ter um celular. Coisa alguma e nada.
Queria que o ônibus batesse contra um muro, que uma bala perdida atravessa-se sua cabeça, que algum infeliz roubasse sua bolsa com a alma dentro.
Puxou a campainha quando chegou perto do seu ponto. A música 9 já estava perto do final e foi sem final feliz para ela desta vez.
We live in a beautiful world,
Yeah we do, yeah we do,
- No centro.
- Quer me ver?
- Não tenho tempo. Hoje não dá.
- TuTuTuTuTu...
E ela se afogou no ultimo pedaço de pão de mel recheado com doce de leite. O açúcar ficou grudado na língua, mas não conseguiu disfarçar o desgosto.
Aumentou o volume da música numero 9 e seguiu viagem.
Perguntou-se pela qüinquagésima vez como estava naquela situação novamente.
Era maior que ela mesma. O cu-mulo da falta de amor próprio. Piada para Deus e o mundo, não tinha outra alternativa além do chocolate.
Dependia tanto daquele sentimento em trapos, farrapos e farpas mas ao mesmo tem não queria estar ali, nem saber o número do telefone, nem ter um celular. Coisa alguma e nada.
Queria que o ônibus batesse contra um muro, que uma bala perdida atravessa-se sua cabeça, que algum infeliz roubasse sua bolsa com a alma dentro.
Puxou a campainha quando chegou perto do seu ponto. A música 9 já estava perto do final e foi sem final feliz para ela desta vez.
We live in a beautiful world,
Yeah we do, yeah we do,
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