Baby, spend your time on me.
Eu não diria que a vida é engraçada, mas sagaz. As escolhas, e muitas vezes não escolher é uma grande escolha, mudam completamente quem nós julgamos ser.
Minhas escolhas foram impulsivas, e se não fossem pelos meus repentes eu não estaria aqui hoje. Não conheceria metade das coisas que conheci. Eu tenho medo da vida. E pelo medo da vida eu vivi mais do que as pessoas corajosas que conheço.
Talvez para provar a mim mesma que eu era capaz, mais provavelmente para provar ao mundo que eu poderia desbravá-lo.
Mas o medo não tem espaço quando você estava vivendo. Ele só aparece nos hiatos de tempo, quando você está sentando na frente de um computador imaginando como a vida poderia ser.
Eu passo muito tempo imaginando como as coisas poderiam ser. Acredito que no ultimo mês da minha gestação eu ficava imaginado o mundo de fora e sofria por dentro.
Toda ruptura é um parto. E não acredito que tenha alguém no mundo que não tenha medo (mesmo que só um pouco) de romper. Só durante esses espasmos, quando você decide que sim automaticamente sem pensar e ai, já está lá.