Porque de blog não se faz poesia

Então é bonito destilar os Russos, como se fossem únicos, marginais cults da literatura. Então é bonito falar de Bakhtin, e como a poética de Dosteievsk é algo super problemático.
Toda poética, e toda a boemia.
Morrer do mal do século (que hoje em dia deve ser bala perdida), se embriagar e viver sobre os efeitos do spleen.
Byron que me perdoe, mas estou prá lá do sec XX. Que toda essa angústia desenfreada não faça parte da minha vida [des]equilibrada. Porque problemas, todos nós temos.
Mas que a poesia seja simples e leve. Ou louca quem sabe...resgato Sousândrade. Mas que ela não seja turva, suja, sem dentes.
Que não tenha métrica, que não tenha estilo, mas que apesar de tudo, que tenha classe. Que seja o deliciar de cada palavra...que seja Bandeira, Drummond, Ana C., modernos e esquecidos.
Não só a dificuldade de decodificar, nem só hieroglifo, mas que também seja bela, pois a beleza é o que sempre procuramos.
Deixo Thomas Mann falar por si, e que a poesia não seja, nunca, mera descrição cotidiana.

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Eu e ele fomos fazer as camisetas do site!
Ficou demais!
Sério mesmo...só quem é mto bobinho não vai querer uma! Pode mandar um email para: blogsdesantos@mail.pt, e inscrever seu blog!