Cortaram a menina pela raiz,
Arrancaram dedos, cabelos, molares,
Não gostam da menina.
No chão junto as folhas,
Pedaços de sonhos,
Uma menina sem olhos,
Olhos sem meninas.
Caída, morta,
Sem boca, sem nada.
Expressava, como se ainda respirasse,
O amor que sente pelos homens.
Pelos mesmos homens que lhe tiravam a vida,
Que lhe comiam a alma,
Que cortavam sua raiz.
Quando passei, pulei a menina,
Pois jogada ali atrapalhava a passagem,
Consumindo o resto de mundo, que ainda era seu.

[+ poesia]

***

Amanhã vou estar vendendo os sabonetes bonitos da minha mãe no bazar do ROTARY, lá no clube Saldanha da Gama.
Quem tiver tempo, passa lá pra me ver.
Domingão é perfeito pra fazer caridade!

: )

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