Eu fui uma farsa quando era criança. E tal farsa continuou durante minha adolescência quando eu acreditava ser uma pessoa livre. Uma pessoa extraordinária.
Eu não vou culpar a televisa, a internet nem meus cartões de crédito. Ninguém tem culpa. Somente eu.
Fruto do sistema que corrompe os sonhos cor de rosa bom-bom. Mas nada disso importa agora, a única coisa realmente importante é estar de pé amanhã de manhã.
Sorrir, colocar os sapatos da moda que combinam com a bolsa, uma dose de corretivos nas olheiras e encher a cara no sábado pra esquecer a semana inteira.
E é assim que deve ser, viver a vida toda nesse estado meio-acordado-dormindo estourando o limite do cheque especial.
Há dois anos atrás eu riria de pessoas como eu. Ain´t that funny? Life is such a challenge.
E seguimos preenchendo espaços vazios e desacreditados com promessas superfulas e sexo sem amor. Na novela da vida real que passa na Globo é assim, pq não seria a minha vida também.
E o que você esperava de mim. Eu sempre fui uma repressora [nata]. Amava os psedo-artistas pq eles me davam uma sensação de liberdade e de algo que eu nunca serei de verdade.
Essa vida de verdade é para poucos. Para os que têm coragem e não se acomodam no sofá. Com certeza eu não sou um deles...só estar do lado deles me basta.
E não é dessa geração mtv que eu estou falando. Desses que são tão acomodados quanto eu. Pessoas de verdadesão raras de se achar.
São impossiveis. Imprevisiveis e impressionantes.
E não podemos querer fingir o que não somos. This is not life. It´s HBO.

Comentários

Postagens mais visitadas