You’ve got to be cruel to be kind.
Sabe aquela sensação de : I just don´t fit here.
Aquela rua que vai do canal 3 (do Heinz) até a Conselheiro me passa essa sensação. Mesmo assim eu acho tudo engraçado e vou urubservar aquelas pessoas tão diferentes.
Não que a diversidade me fascine um tanto assim, mas de vez em quando se forçar a este estranhamento é divertido.
Como se enfiar no torto (um bar pequeno, minúsculo, sem ventilação, cheio de gente suada e com aptidão pra ser sardinha). Eu não posso dizer que não gosto do torto. A música é até legal lá....a idéia é legal lá. Mas não tem espaço.
E espaço na minha visão é fundamental.
Admiro as pessoas que conseguem circular por todos os espaços como se sempre pertencessem a eles. Isso é um dom. Como o da oratória...
Eu não.
Não consigo enxergar muito bem os espaços que posso pertencer...só aqueles que me fazem confortável.
Porém em certos casos, o desconforto...é...fundamental.
Por isso eu me enfio no torto de vez em quando, por isso eu olho pela janela procurando gente diferente.
Não se pode fechar oportunidades. E elas podem morar ali. Na esquina. No desconforto. Na adversidade.
SIM.
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